Mesas Redondas

Publicações Científicas na Era da Inteligência Artificial e Pré-prints: Desafios e Oportunidades

Rafaela Figueiredo Rodrigues (Chair)

Unifal-MG
Minicurrículo

Eric Batista Ferreira

Unifal-MG
Minicurrículo

Tales Jesus Fernandes

UFLA
Minicurrículo
A revista científica Sigmae, que desde 2012 contribui para o avanço da Matemática e Estatística por meio da divulgação de pesquisas de qualidade, propõe a realização de uma mesa redonda para explorar o impacto das tecnologias emergentes e novas práticas na comunicação acadêmica. Com o tema Publicações Científicas, Inteligência Artificial e Pré prints, a ideia da mesa é buscar reunir editores experientes para debater os desdobramentos dessa interseção tecnológica e metodológica.  A mesa redonda contará com a participação de três editores de revistas científicas e um moderador, de diferentes áreas, que discutirão os seguintes aspectos: 1) a influência da inteligência artificial nas publicações científicas;  2) o papel dos pré-prints no ciclo de publicação; e 3) como as revistas podem se posicionar. A discussão será moderada por uma pesquisadora, garantindo que os debates abordem perspectivas variadas e atendam às demandas do público presente. A revista Sigmae propõe essa atividade como uma forma de fomentar reflexões relevantes para a comunidade acadêmica, promovendo o diálogo sobre como as publicações científicas podem evoluir em tempos de mudanças tecnológicas aceleradas.  Espera-se que o evento ofereça insights práticos e estratégicos tanto para pesquisadores quanto para outros atores envolvidos no ecossistema da comunicação científica, contribuindo para o aperfeiçoamento das práticas editoriais e a adoção de soluções inovadoras

Palavras chaves: Publicações Científicas; Inteligência Artificial; Pré-prints; Revisão Editorial; Comunicação Acadêmica.

Estatística e Ciência de Dados como Ferramentas para a Cidadania

Doris Satie Maruyama Fontes (Chair)

CONRE-3
Minicurrículo

Camila Bertini Martin

UNIFESP
Minicurrículo

Geovane Carlos Barbosa

IFES
Minicurrículo
Estamos vivendo uma era onde, de forma muito rápida, a tecnologia vem ganhando espaço no cotidiano do cidadão, seja dentro das escolas, do mercado de trabalho, no lazer, no convívio familiar. No entanto, grande parte dessas tecnologias demanda um mínimo de conhecimento técnico e/ou cultural do usuário para melhor aproveitamento da “inteligência artificial”. Vamos dizer que as novas tecnologias demandam um Pensamento Crítico ou Pensamento Estatístico minimamente desenvolvido do usuário. Um ChatGPT só produzirá uma resposta aproveitável se o prompt tiver sido bem elaborado. No entanto, para elaborar um prompt aproveitável, é necessário que o usuário tenha um mínimo de conhecimento do assunto. Uma parte significante dos problemas hoje gira em torno da dificuldade de se desenvolver pensamentos lógicos, principalmente pela falta de compreensão numérica (numeracia). As falhas no aprendizado iniciam-se já no EF1 por um ensino fraco em matemática e, muito pior, senão nulo, em estatística e probabilidade, que vai seguir se agravando ao longo de todo o EF2 e EM. Quando o jovem ingressa num curso superior, na grande maioria dos cursos, a estatística e probabilidade serão lecionadas como curso introdutório. No entanto, o formato frequentemente utilizado, baseado em modelos dos anos 70 ou 80, além de não atrair a atenção dos alunos, exige um conhecimento mínimo de matemática que os alunos nunca tiveram. Mais uma etapa onde há desperdício de oportunidade para aprender a pensar criticamente. Assim, uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, sobretudo em Matemática, Estatística e Probabilidade, é fundamental para que cada pessoa possa exercer plenamente a sua cidadania, seja nas decisões pessoais para sua sobrevivência, seja na leitura de notícias e ter capacidade/discernimento para decidir se é legítimo ou fake-news.

Palavras chaves: ensino de estatística; uso de tecnologias para ensino; pensamento crítico e cidadania; pensamento estatístico.

Rafaela Figueiredo Rodrigues

Unifal-MG

Em breve

Currículo Lattes

Eric Batista Ferreira

Unifal-MG

Professor Titular do Departamento de Estatística da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Estatística Aplicada e Biometria (PPG-EAB), do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Nutrição e Longevidade (PPG-NL) e do Programa de Pós-graduação Lato Sensu em Tecnologia e Qualidade na Produção de Alimentos (TecQuali). Possui formação em Laticínios (Instituto Cândido Tostes, 1998), Engenharia Agronômica (UFLA, 2002), Matemática Licenciatura (UNIFAL-MG, 2012), Física Licenciatura (UNIFAL-MG, 2020), Mestrado em Estatística e Experimentação Agropecuária (UFLA, 2004), Doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária (UFLA/Open University - Inglaterra, 2007), Pós-doutorado em Estatística Multivariada (UFLA, 2009) e Pós-doutorado em Sensometria (NOFIMA - Noruega, 2013). Tem experiência em Sensometria, Estatística Multivariada, Estatística Experimental, Probabilidade e Estatística aplicadas, Controle Estatístico de Processo e Cientometria.

Currículo Lattes

Tales Jesus Fernandes

UFLA

Em breve

Currículo Lattes

Resumo completo


A revista científica Sigmae, que desde 2012 contribui para o avanço da Matemática e Estatística por meio da divulgação de pesquisas de qualidade, propõe a realização de uma mesa redonda para explorar o impacto das tecnologias emergentes e novas práticas na comunicação acadêmica. Com o tema Publicações Científicas, Inteligência Artificial e Pré prints, a ideia da mesa é buscar reunir editores experientes para debater os desdobramentos dessa interseção tecnológica e metodológica.  A mesa redonda contará com a participação de três editores de revistas científicas e um moderador, de diferentes áreas, que discutirão os seguintes aspectos: 
  1. A influência da inteligência artificial nas publicações científicas: abordando o uso de ferramentas de IA para revisão por pares, detecção de plágio e análise de dados submetidos, além dos dilemas éticos associados. 
  2. O papel dos pré-prints no ciclo de publicação: discutindo as vantagens e desafios relacionados à disseminação de resultados antes da revisão por pares, com ênfase em questões de credibilidade, priorização de ideias e o impacto na produção acadêmica tradicional.
  3. Como as revistas podem se posicionar: explorando as políticas editoriais diante dessas transformações e como o uso de tecnologias como IA pode contribuir para a transparência, a inclusão e a eficiência no processo editorial. 
A discussão será moderada por uma pesquisadora, garantindo que os debates abordem perspectivas variadas e atendam às demandas do público presente. A revista Sigmae propõe essa atividade como uma forma de fomentar reflexões relevantes para a comunidade acadêmica, promovendo o diálogo sobre como as publicações científicas podem evoluir em tempos de mudanças tecnológicas aceleradas. Espera-se que o evento ofereça insights práticos e estratégicos tanto para pesquisadores quanto para outros atores envolvidos no ecossistema da comunicação científica, contribuindo para o aperfeiçoamento das práticas editoriais e a adoção de soluções inovadoras

Palavras chaves: Publicações Científicas; Inteligência Artificial; Pré-prints; Revisão Editorial; Comunicação Acadêmica.

Com qual(is) ODS a Sessão Temática proposta se relaciona?


A Sessão Temática está relacionada com o ODS 4 (“Educação de qualidade”).

Palestrantes e palestras


  • Eric Batista Ferreira, Universidade Federal de Alfenas, Revista Sigmae 
  • Tales Jesus Fernandes, Universidade Federal de Lavras, Revista Brasileira de Biometria

Doris Satie Maruyama Fontes

CONRE-3

Bacharel em Estatística pelo IME-USP; tem atuado como conselheira do CONRE-3 (Conselho Regional de Estatística da 3ª Região) desde 2004, sempre com o foco na maior divulgação e fortalecimento dos Bacharelados em Estatística e dos profissionais Estatísticos. Os principais meios de divulgação têm sido as Feiras de Profissões (Ensino médio público/privado e na USP), eventos estatísticos dos Bacharelados em Estatística, Tenda da Estatística nas reuniões anuais e regionais da SBPC, Feiras de Ciências, entre outras atividades. Atualmente exerce o cargo de Tesoureira.

Website pessoal

Camila Bertini Martins

UNIFESP

Bacharel e Mestre em Estatística (UFSCar) e Doutora em Ciências, Área Estatística, pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME/USP). Atualmente é professora no Departamento de Medicina Preventiva, Escola Paulista de Medicina, UNIFESP, Campus São Paulo. É professora-orientadora do Programa de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Inovação Tecnológica (PIT) do ICT-UNIFESP. Tem experiência na área de Estatística Aplicada, atuando nos temas de Bioestatística, Metanálise, Interfaces gráficas e aplicativos digitais envolvendo metodologias estatísticas.

Currículo Lattes

Geovane Carlos Barbosa

IFES

Bacharel em Estatística pela UFES, mestre em Engenharia Ambiental pela UFES, Doutorado no Programa de Pós- Graduação em Ensino de Ciências e Matemática pela UNICSUL e Pós Doutorando em Educação Matemática pela UFOP. Atualmente é professor do IFES/Cachoeiro de Itapemirim. Atua no curso de Licenciatura em Matemática e participa dos seguintes grupos de pesquisa: Grupo de Estudos em Matemática, Estatística e Probabilidade Aplicada (GEMEPA) do IFES, Grupo de Pesquisa em Educação Estatística (GPEE) da Unesp/Bauru, Líder do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Educação Estatística e Matemática (GIPEEM), UNICSUL/SP, Núcleo de Estudos, Pesquisas e Práticas de Formação de professores que ensinam Matemática (NEPEFEM) – UFOP, Membro do Grupo de Trabalho em Educação Estatística do GT-12 e Membro da SBEM. É professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação, Ciências e Matemática do IFES, com foco na linha de pesquisa Educação Estatística.

Currículo Lattes

Resumo completo


Estamos vivendo uma era onde, de forma muito rápida, a tecnologia vem ganhando espaço no cotidiano do cidadão, seja dentro das escolas, do mercado de trabalho, no lazer, no convívio familiar. No entanto, grande parte dessas tecnologias demanda um mínimo de conhecimento técnico e/ou cultural do usuário para melhor aproveitamento da “inteligência artificial”. Vamos dizer que as novas tecnologias demandam um Pensamento Crítico ou Pensamento Estatístico minimamente desenvolvido do usuário. Um ChatGPT só produzirá uma resposta aproveitável se o prompt tiver sido bem elaborado. No entanto, para elaborar um prompt aproveitável, é necessário que o usuário tenha um mínimo de conhecimento do assunto. Uma parte significante dos problemas hoje gira em torno da dificuldade de se desenvolver pensamentos lógicos, principalmente pela falta de compreensão numérica (numeracia). As falhas no aprendizado iniciam-se já no EF1 por um ensino fraco em matemática e, muito pior, senão nulo, em estatística e probabilidade, que vai seguir se agravando ao longo de todo o EF2 e EM. Quando o jovem ingressa num curso superior, na grande maioria dos cursos, a estatística e probabilidade serão lecionadas como curso introdutório. No entanto, o formato frequentemente utilizado, baseado em modelos dos anos 70 ou 80, além de não atrair a atenção dos alunos, exige um conhecimento mínimo de matemática que os alunos nunca tiveram. Mais uma etapa onde há desperdício de oportunidade para aprender a pensar criticamente. Assim, uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, sobretudo em Matemática, Estatística e Probabilidade, é fundamental para que cada pessoa possa exercer plenamente a sua cidadania, seja nas decisões pessoais para sua sobrevivência, seja na leitura de notícias e ter capacidade/discernimento para decidir se é legítimo ou fake-news.

Palavras chaves: ensino de estatística; uso de tecnologias para ensino; pensamento crítico e cidadania; pensamento estatístico.

Palestrantes e palestras


  • Geovane Carlos Barbosa (IFES/Cachoeiro de Itapemirim) Ensino de conceitos estatísticos no ensino básico
    • De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os temas e estatística e probabilidade são  contemplados desde o ensino fundamental 1 até o ensino médio. Isso levanta a questão: como introduzir conceitos estatísticos e métodos de tomada de decisão baseados em dados para alunos ainda tão jovens, garantindo o interesse e a compreensão até o final de sua jornada escolar? Além disso, com o avanço das Ciências de Dados e a crescente importância dos métodos computacionais na sociedade contemporânea, a tecnologia surge como uma aliada fundamental no ensino de estatística. Como incorporar tecnologia no ensino da estatística?


  • Camila Bertini Martins (UNIFESP/SP) – Ensino de Estatística e Ciência de Dados integrado aos avanços tecnológicos nas graduações
    • Apesar de estarmos cientes dos avanços tecnológicos, a realidade do mercado de trabalho muitas vezes não se reflete nas práticas em sala de aula. Como podemos oferecer um ensino de estatística robusto, interessante e aplicado aos alunos de diferentes cursos de graduação? Poderia a “Ciência de Dados” ser uma aliada valiosa nesse processo, conectando o aprendizado teórico à prática profissional de forma significativa?