Mesas Redondas
Publicações Científicas na Era da Inteligência Artificial e Pré-prints: Desafios e Oportunidades



A revista científica Sigmae, que desde 2012 contribui para o avanço da Matemática e Estatística por meio da divulgação de pesquisas de qualidade, propõe a realização de uma mesa redonda para explorar o impacto das tecnologias emergentes e novas práticas na comunicação acadêmica. Com o tema Publicações Científicas, Inteligência Artificial e Pré prints, a ideia da mesa é buscar reunir editores experientes para debater os desdobramentos dessa interseção tecnológica e metodológica.
A mesa redonda contará com a participação de três editores de revistas científicas e um moderador, de diferentes áreas, que discutirão os seguintes aspectos: 1) a influência da inteligência artificial nas publicações científicas; 2) o papel dos pré-prints no ciclo de publicação; e 3) como as revistas podem se posicionar.
A discussão será moderada por uma pesquisadora, garantindo que os debates abordem perspectivas variadas e atendam às demandas do público presente. A revista Sigmae propõe essa atividade como uma forma de fomentar reflexões relevantes para a comunidade acadêmica, promovendo o diálogo sobre como as publicações científicas podem evoluir em tempos de mudanças tecnológicas aceleradas.
Espera-se que o evento ofereça insights práticos e estratégicos tanto para pesquisadores quanto para outros atores envolvidos no ecossistema da comunicação científica, contribuindo para o aperfeiçoamento das práticas editoriais e a adoção de soluções inovadoras
Palavras chaves: Publicações Científicas; Inteligência Artificial; Pré-prints; Revisão Editorial; Comunicação Acadêmica.
Estatística e Ciência de Dados como Ferramentas para a Cidadania



Estamos vivendo uma era onde, de forma muito rápida, a tecnologia vem ganhando espaço no cotidiano do cidadão, seja dentro das escolas, do mercado de trabalho, no lazer, no convívio familiar. No entanto, grande parte dessas tecnologias demanda um mínimo de conhecimento técnico e/ou cultural do usuário para melhor aproveitamento da “inteligência artificial”. Vamos dizer que as novas tecnologias demandam um Pensamento Crítico ou Pensamento Estatístico minimamente desenvolvido do usuário. Um ChatGPT só produzirá uma resposta aproveitável se o prompt tiver sido bem elaborado. No entanto, para elaborar um prompt aproveitável, é necessário que o usuário tenha um mínimo de conhecimento do assunto.
Uma parte significante dos problemas hoje gira em torno da dificuldade de se desenvolver pensamentos lógicos, principalmente pela falta de compreensão numérica (numeracia). As falhas no aprendizado iniciam-se já no EF1 por um ensino fraco em matemática e, muito pior, senão nulo, em estatística e probabilidade, que vai seguir se agravando ao longo de todo o EF2 e EM.
Quando o jovem ingressa num curso superior, na grande maioria dos cursos, a estatística e probabilidade serão lecionadas como curso introdutório. No entanto, o formato frequentemente utilizado, baseado em modelos dos anos 70 ou 80, além de não atrair a atenção dos alunos, exige um conhecimento mínimo de matemática que os alunos nunca tiveram. Mais uma etapa onde há desperdício de oportunidade para aprender a pensar criticamente.
Assim, uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, sobretudo em Matemática, Estatística e Probabilidade, é fundamental para que cada pessoa possa exercer plenamente a sua cidadania, seja nas decisões pessoais para sua sobrevivência, seja na leitura de notícias e ter capacidade/discernimento para decidir se é legítimo ou fake-news.
Palavras chaves: ensino de estatística; uso de tecnologias para ensino;
pensamento crítico e cidadania; pensamento estatístico.